Ciúmes: Quando o Sentimento Deixa de Ser Amor e Se Torna Doença

Ciúme é prova de amor?

Muitos acreditam que *quem ama sente ciúmes*. Mas isso não é totalmente verdade.
Um **pequeno ciúme** é natural e pode até ser saudável. O problema surge quando esse sentimento ganha proporções exageradas, transformando o relacionamento em sofrimento.

Segundo a psicóloga **Rosely Sayão**, quando o ciúme ultrapassa limites, o casal quase sempre caminha para a ruptura e para a solidão. Afinal, ninguém suporta viver sob constante vigilância e desconfiança.

Quando o ciúme vira possessividade

O ciumento costuma justificar suas atitudes dizendo que é apenas *“amor demais”*.
Mas, na verdade, o que está por trás é o **desejo de exclusividade total**, misturado ao medo da perda.

A psicóloga **Heloisa Fleury** explica:
“O pavor de perder o ser amado e a crença na propriedade sobre ele são faces da mesma moeda.”

Ou seja, o ciúme doentio nasce, em grande parte, do **sentimento de posse**. Para o ciumento compulsivo, o parceiro é “propriedade sua”, e qualquer amizade ou gesto inocente é visto como ameaça.

As raízes do ciúme: infância e insegurança

De acordo com o psicólogo **Alberto Goldin**, o ciúme pode ter origem ainda na infância, quando a criança se sente ameaçada de perder o amor dos pais.
Já o psiquiatra **Antonio Mourão Cavalcante**, autor do livro *“O Ciúme Patológico”*, aponta que experiências familiares também deixam marcas profundas:

Pai mulherengo ou mãe adúltera podem gerar medo constante de traição.
Crianças desqualificadas pelos pais (chamadas de “burras”, “inúteis”) podem desenvolver um **complexo de inferioridade**, acreditando que nunca serão realmente amadas.

Quando adultas, essas pessoas passam a desconfiar de tudo, como se estivessem sempre sendo enganadas.

O ciúme masculino e feminino

O ciúme não tem gênero: homens e mulheres sentem.
A diferença é que, segundo Cavalcante, o **ciúme masculino é “ruminante”** — o homem guarda o sentimento em silêncio até explodir. Já a mulher costuma expressar mais verbalmente sua insatisfação.

Em ambos os casos, a fragilidade emocional é a base. O ciúme é menos fruto do amor e mais resultado da **paixão intensa, possessiva e irracional**.

Ciúme patológico: quando vira doença

O **ciúme patológico** é perigoso porque pode destruir não só o relacionamento, mas também a vida de quem sente:

* Prejudica o trabalho (com constantes distrações e inseguranças).
* Afasta amigos e familiares, que já não suportam ouvir reclamações.
* Faz a pessoa perder a individualidade e viver em função do outro.

A terapeuta de casais **Margareth L. Eidt** reforça que o ciúme está diretamente ligado à **falta de confiança**. Quando qualquer gesto vira motivo para desconfiança — olhares, mensagens, saídas — a relação entra em colapso.

Como superar o ciúme e viver um relacionamento saudável

O caminho para superar o ciúme é resgatar a **confiança mútua** e compreender que amar não é possuir.
Um relacionamento saudável é construído sobre:

* **Respeito à individualidade** do parceiro.
* **Crescimento conjunto**, e não controle.
* **Comunicação clara**, sem acusações.

O verdadeiro amor acrescenta, soma e fortalece. Ele não vigia, não aprisiona e não transforma a vida do outro em sofrimento.

✍️ *André Carvalho e Roseli Sanches Carvalho*

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