Agência Par no G1 Globo, veja reportagem completa.
Nós como casamenteiros e proprietários da Agência Par desde 1998, Uma Agência de namoro e casamento, tivemos a felicidade de sermos entrevistados pelo canal G1 da Globo, agradecemos muito a toda a equipe do G1, foram muito atenciosos, gentis e seremos eternamente gratos a essa equipe fantástica.
André Luiz de Carvalho e Roseli Sanches Carvalho da Agência Par namoro e casamento.
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Por Desirèe Assis*, G1 Globo Bauru e MarÃlia.
Cupidos profissionais' formam casais há mais de 20 anos no interior de SP: 'Oportunidade de encontrar a pessoa certa'
Roseli e André Luiz já atenderam cerca de oito mil clientes em MarÃlia (SP), espalhados nos quatro cantos do mundo. Procura pelo serviço aumenta na semana do Dia dos Namorados.
A banda Jota Quest uma vez cantou que "o teu amor pode estar ao seu lado". Mas, se não está, um "empurrão" pode ser útil. Essa é a proposta de um casal de MarÃlia (SP) que, há 24 anos, iniciou a "missão cupido" com a criação de uma agência de namoro e casamentos.
Os "cupidos profissionais"
Roseli Sanches Carvalho e André Luiz de Carvalho, contaram ao g1 que agências de casamento existem há mais de mil anos, mas foi na década de 1990 que, após conhecer o trabalho, Roseli descobriu que queria atuar na área.
"Desde pequena eu tinha o hábito de levar bilhetes de amiguinhas para os meninos, depois vieram os bailes. Naquela época, em uma roda de amigas, era comum o sonho de casamento e o 'felizes para sempre'. Conhecia muita gente sozinha que queria encontrar o par, namorar e se apaixonar. Conversei com meu marido e ele imediatamente me apoiou, pois sabia que ser casamenteira já fazia parte de mim", explica.
Com o ideal de ser uma agência respeitosa, sigilosa e ética, Roseli começou a estruturar o negócio, mesmo que precisasse vender o próprio carro – e assim foi feito, na missão de unir pessoas. "Tem muita gente sozinha que quer encontrar um amor de verdade", continua.
Aumentou a busca por Agências de casamento
Se antes a agência "caminhava a curtos passos", hoje já atende cerca de oito mil clientes, sendo alguns espalhados nos "quatro cantos" do mundo: Portugal, Itália, Japão e México. Na semana do Dia dos Namorados, a procura pelo atendimento é ainda maior.
"Além do pouco capital que tÃnhamos, era uma proposta diferente no mercado. Naquela época só atendÃamos quem morasse em MarÃlia. Fomos os pioneiros com a proposta: encontre seu par, com respeito, idoneidade, seriedade e sigilo. Agência de casamentos era novidade no Brasil", explicam.
Casamenteiros se consolidaram
O papel casamenteiro do casal se consolidou e conquistou o público. Afinal, conforme explicaram ao g1, há uma análise minuciosa para estabelecer a relação entre os casais, ou seja, se os dois combinam ou não.
"Para um casal ter maior possibilidade de dar certo e ter menos conflitos, é importante que ambos tenham o mesmo nÃvel social, econômico, cultural e religioso, estejam na faixa etária desejada de ambos, tenham alguns gostos em comum e hábitos parecidos".
Mesmo que exista uma "receita" a ser seguida, os cupidos profissionais sabem que é um trabalho desafiador, principalmente no começo de criação da agência. Entre as principais dificuldades, o casal elencou o tempo para encontrar o par do cliente.
"FazÃamos contrato de apenas um ano, mas compreendemos que esse tempo não era suficiente na maioria dos casos, então corrigimos esta falha e hoje procuramos o par até dar certo, independentemente do tempo. Tivemos pessoas que em poucos meses estavam namorando, mas também tivemos casos de demorar dois, três anos ou mais", comentam.
Mapa amoroso
Já em relação à dificuldade de encontrar o par ideal, o casal pontuou que cada pessoa possui o mapa amoroso, ou seja, tem uma noção de como seria a pessoa por quem gostaria de se apaixonar.
"São caracterÃsticas culturais, fÃsicas, financeiras, comportamentais e etc. Este mapa pode dificultar bastante de acordo com as exigências de cada um", orientam.
Coaching Love
Além do serviço casamenteiro, a agência de MarÃlia propõe o Coaching Love, que serve para ampliar o conhecimento e compreender melhor as diferenças do universo feminino e masculino e, a partir disso, tomar atitudes reformadoras.
Procura por relacionamento estável
Para alguns pode ser difÃcil encontrar um relacionamento estável. Entre os principais motivos estão, segundo o casal casamenteiro, a dificuldade de compreensão do outro ou a falta de empatia, além de também não conseguir se dedicar a amar ou ser amado.
"Não conseguir ler os sinais que outra pessoa dá com o intuito de estabelecer uma aproximação, comportamento inadequado, que ao invés de atrair alguém, algumas atitudes repelem qualquer possibilidade, não saber o que quer, medo de amar ou se entregar, timidez excessiva" são outros motivos apresentados pelo casal.
Nesses casos, a agência se torna uma alternativa plausÃvel. Conforme explicaram os "cupidos", o que leva uma pessoa a procurar a agência se baseia no estar preparada para se envolver em um relacionamento sério, sem os riscos de um aplicativo ou redes sociais, que, muitas vezes, atraem golpistas.
"Carência é uma mola propulsora para a pessoa procurar uma solução, mas onde ela vai buscar a solução para esta carência é que faz toda a diferença: ou ela se arrisca em aplicativos ou se inscreve em uma empresa séria e responsável", disseram.
Dedo podre
Um caso considerado de sucesso entre os atendimentos da agência é a história de Cris. Roseli e André contaram ao G1 que a cliente era formada, exercia a profissão que sempre sonhara, e tinha comprado um apartamento recentemente. Entretanto, não obtinha sucesso quando o assunto era amor.
"Ela parecia ter o famoso 'dedo podre'. Uma prima e uma tia descobriram a agência, imediatamente navegaram nas informações e resolveram dar uma forcinha. Duas semanas depois, ela já estava convencida pela famÃlia que seria desta forma que teria a chance de encontrar o par para dividir a vida", lembram.
Segundo os cupidos, quando Cris se inscreveu na agência conheceu um rapaz por quem cultivou afinidade. O primeiro encontro de ambos foi em um restaurante, onde eles puderam conversar e combinar a próxima vez em que se viriam.
"Ela resolveu esperar pela ligação dele. Ele resolveu esperar pela ligação dela. Nenhum dos dois ligou. Uns quinze dias depois, ela entrou em contato com a agência dizendo que acreditava que ele não tinha gostado dela, pois não entrou mais em contato. Na hora, bateu até uma tristeza, pois eles tinham tantas afinidades, objetivos de vida muito parecidos. Então, ligamos para ele para saber o que tinha acontecido", contam.
Em contato com o rapaz, Roseli e André descobriram que, assim como ela, ele também estava esperando por uma ligação. Depois de esclarecida a história, o casal se encontrou novamente, e, alguns meses depois, se casou.
"Que 'dedo podre' que nada, era só a oportunidade de encontrar a pessoa certa que estava faltando", ressaltam Roseli e André.
Texto de Desirèe Assis*, G1 Globo Bauru e MarÃlia.
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